Mesmo com 10.476 km² da floresta amazônica desmatada em 1 ano, atividades ilegais continuam acontecendo na região.
Com colaboração de Miguel Moraes, à convite da Mastercard.
O Brasil sempre foi um símbolo de biodiversidade, são 8,28 milhões de quilômetros quadrados de extensão com uma diversidade de climas e florestas, diferentes plantas que ainda não foram totalmente catalogadas, animais e etc. Nossa floresta amazônica sempre esteve em pauta nos comitês globais que discutem a neutralidade do clima, como a Convenção da ONU para Mudanças Climáticas, principalmente porque sua proteção é urgente, afinal cerca de 20% da floresta amazônica já desapareceu nas últimas cinco décadas.
A floresta amazônica abrange nove países e é considerada a maior do mundo, com 60% dessa floresta pertencente ao Brasil. Foram 10.476 km² de floresta desmatada só entre agosto de 2020 e julho de 2021, relacionados com atividades ilegais, extração de madeira, mineração, grilagem de terras e invasões territoriais.
Perigo de extinção e ecossistema prejudicado
Todas essas ações danosas nos colocam em uma situação muito perigosa. A Amazônia se aproxima de um ponto muito crítico, com temperaturas extremas mudando todo o ecossistema da floresta, podendo levá-la à aparência de Cerrado, em um cenário com pouco número de árvores, extensas pastagens e um clima muito seco. A taxa de desmatamento é 57% maior que a da temporada passada, sendo a pior dos últimos dez anos, de acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
Além disso, animais acostumados com as condições de umidade da Amazônia estão vivendo o perigo de sua extinção, modificando totalmente o ecossistema da região que é uma das mais importantes na função de capturar carbono, protegendo o clima e recebendo grandes quantidades de emissões, comprometendo também a capacidade da própria floresta de se regenerar.
Não são só os animais e as espécies de plantas que dependem desse clima úmido, a agricultura que tanto alimenta e oferece recursos às famílias pode ser criticamente comprometida, assim como o ciclo hidrológico da América do Sul, já que a água é transferida através do solo, das rochas e da atmosfera, dependendo totalmente da umidade amazônica.
Invasão aos territórios indígenas
Para os povos originários que vivem na Amazônia, as invasões territoriais e atividades ilegais geram insegurança alimentar, doenças e até mesmo disputa de poder, isso a longo prazo pode levar a um problema cultural em que tradições podem ser destruídas e identidades culturais, línguas ou canções dos povos originários perdidas para sempre.
De acordo com dados do último Relatório da Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil, de 2019, publicado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), revelaram uma realidade extremamente preocupante. São 256 os casos de invasões possessórias, exploração ilegal de recursos e danos ao patrimônio registrados em 2019. O que abrange pelo menos 151 terras indígenas, de 143 povos, em 23 estados. Isso representa mais que o dobro dos 109 casos registrados em 2018 e equivale a um aumento de 134,9% no período. Em 107 dessas ocorrências também resultaram danos ao meio ambiente.
O CIMI destaca que os diversos incêndios criminosos que devastaram enormes áreas da Amazônia em 2019 precisam ser inseridos nessa perspectiva de exploração e invasão ilegal dos territórios indígenas. Estas queimadas estariam relacionadas a um esquema de grilagem, em que a devastação de extensas áreas de mata é feita para possibilitar a implantação de empreendimentos agropecuários. Segundo o CIMI, estes invasores desmatam, vendem a madeira e queimam a mata para criar pastagens, depois cercam a área e inserem o gado ou plantam soja e milho.
Como a Mastercard está ajudando a regenerar as florestas através de ações coletivas
Entre as ações para impedir o desmatamento da Amazônia está o reflorestamento como esforço para conservação do bioma natural amazônico. A Coalizão Priceless Planet, lançada pela Mastercard reúne estabelecimentos comerciais, instituições financeiras, consumidores e cidades de todo o mundo para replantar 100 milhões de árvores ao longo de cinco anos, ao apoiar o trabalho de especialistas florestais da Conservation International (CI) e do World Resources Institute (WRI).
Ideias como essa são parte de uma rede transformadora de pessoas e empresas que buscam agir em prol do meio ambiente, utilizando tecnologias a favor da regeneração dessas florestas, como soluções digitais para doação de recursos financeiros destinados à conservação da biodiversidade.
A Mastercard estará com o Path Amazônia construindo uma experiência digital e interativa com documentários, palestras, estudos, podcasts e mais. Todo conteúdo disponível na plataforma tem como objetivo inspirar a transformação individual e coletiva para que juntos a gente encontre soluções para o mundo.
Você já pode se cadastrar em nosso site e receber as novidades que estarão disponíveis nos dias 30 e 31 de outubro, acessando o ondemand.festivalpath.com.br .
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